A
caneta e o solitário
A existência já não existe
A duplicidade esvaiu-se
O mundo transformou-se
Em um lugar menos ou mais triste.
Em seguida o seguinte que não chegou
O mundo parou de um lado
Do outro lado tudo calado
O mundo se findou.
O porquê dessas palavras
É uma coisa a se pensar
Não sei, não entendo.
Apenas a caneta escreve
O pensamento
Que apenas acho que lamento.
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